sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



A fome dentro de mim e o pão na minha frente.
E de repente, nada mais importa.
Não sacia. Nada sacia!
Espremo um pouco de melodia,
Mas não agrada.
Trás angustia e desmerece.

Faltam unhas para roer e massacrar,
E essa vira minha arte.
Medíocre,  vejo um porco no espelho.
Cuspo e acho graça, pois é o que faço.

                                 Folhetim vivo - Na ponta dos pés

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