sexta-feira, 25 de janeiro de 2013



Escoro-me no canto,
Peço por não terem me visto,
Mas não é verdade minha.
Se tu, inocente pudesse ver...
Ver e sentir o mar de amargura que tanto aprecio.
Esses olhos de piedade não seriam para mim.

Aqui feito serpente, me concentro no tempo.
E demora! A vítima se  atrasa.
Porém, não me chateia.
Cada instante será mil palavras,
E um ato de minerva.


                                     Folhetim Vivo, retrato de um velho problema.

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