quarta-feira, 13 de março de 2013



Dos bêbados de minha cabeça,
Os mais selvagens são os do amor.
De boteco em boteco insinuam, INSINUAM!
E a cabeça entristece, se desespera,
Chora com dor no peito!
Por fim acontece.

Eis que dos céus descem os santos!
OS SANTOS DE MINHA CABEÇA!
Os santos da razão, que não me querem bêbado.
Logo é campo de batalha : Bêbados contra Santos !
GUERRA EM MINHA CABEÇA!
Eu me decepciono.

Dos barracos mais escuros,
Surgem os deprimidos!
OS DEPRIMIDOS DE MINHA CABEÇA!
Pintando de preto por onde tocam.
Já não tem mais pra santo, não tem pra bêbado.
Tá tudo preto! Tá tudo podre!

Dentre as soluções,
Cabe à minha cabeça apenas uma.
Entristeço, me desespero,
Choro com dor no peito.
CORTEM-ME A CABEÇA !
CORTEM-ME A CABEÇA !


                                              Folhetim vivo - de cabeça em cabaça -

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