Dos bêbados de minha cabeça,
Os mais selvagens
são os do amor.
De boteco em
boteco insinuam, INSINUAM!
E a cabeça
entristece, se desespera,
Chora com dor
no peito!
Por fim
acontece.
Eis que dos
céus descem os santos!
OS SANTOS DE
MINHA CABEÇA!
Os santos da
razão, que não me querem bêbado.
Logo é campo
de batalha : Bêbados contra Santos !
GUERRA EM
MINHA CABEÇA!
Eu me
decepciono.
Dos barracos
mais escuros,
Surgem os
deprimidos!
OS DEPRIMIDOS
DE MINHA CABEÇA!
Pintando de
preto por onde tocam.
Já não tem
mais pra santo, não tem pra bêbado.
Tá tudo preto!
Tá tudo podre!
Dentre as
soluções,
Cabe à minha
cabeça apenas uma.
Entristeço, me
desespero,
Choro com dor
no peito.
CORTEM-ME A
CABEÇA !
CORTEM-ME A
CABEÇA !
Folhetim vivo - de cabeça em cabaça -
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